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Lei do Menor Aprendiz: Contratação e Direitos Explicados

A Lei do Menor Aprendiz é uma importante medida de inclusão social no Brasil, direcionada a jovens entre 14 e 24 anos. Essa legislação permite que adolescentes em situação de vulnerabilidade ingressem no mercado de trabalho, enquanto recebem formação profissional adequada, preparando-os para os desafios futuros.

Além de favorecer a inclusão, a contratação de jovens aprendizes traz benefícios significativos para as empresas. Elas podem usufruir de incentivos fiscais, ao mesmo tempo que contribuem para a formação de uma mão de obra mais qualificada. É fundamental que as empresas sigam normas específicas que garantam a proteção e o desenvolvimento dos jovens trabalhadores, proporcionando um ambiente de aprendizado saudável e produtivo.

Este programa de aprendizagem não só ajuda na formação integral dos jovens, mas também beneficia a sociedade ao disponibilizar uma força de trabalho mais competente e engajada. Agora, vamos explorar em detalhes o que envolve a Lei do Menor Aprendiz.

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O que é a Lei do Menor Aprendiz?

A Lei do Menor Aprendiz, inserida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tem como objetivo promover a inclusão social e a formação profissional dos jovens em situação de vulnerabilidade. De acordo com essa legislação, empresas de médio e grande porte são obrigadas a reservar entre 5% e 15% de suas vagas para aprendizes. O contrato de aprendizagem pode durar até dois anos, com possibilidade de prorrogação para casos específicos, como jovens com deficiência.

O programa combina teoria e prática, permitindo ao aprendiz desenvolver habilidades essenciais para o mercado de trabalho. A carga horária é limitada a 30 horas semanais, com um máximo de 6 horas diárias para aqueles que ainda estão cursando o ensino fundamental. As empresas têm a obrigação de oferecer benefícios como vale-transporte, 13º salário e depósito de 2% do salário no FGTS.

Como funciona a Lei do Menor Aprendiz?

A regulamentação exige que empresas com mais de sete funcionários destinem uma parte de suas vagas para jovens aprendizes, com um percentual que varia entre 5% e 15%. O contrato de aprendizagem deve ser formalizado por escrito e ter um prazo determinado. A carga horária diária do aprendiz pode ser de até 6 horas, podendo ser estendida para 8 horas se o aprendiz já tiver completado o ensino fundamental.

É crucial que durante o período do contrato, o aprendiz esteja matriculado e frequentando a escola, garantindo assim que sua educação não seja prejudicada.

Quais os requisitos de contratação?

Para contratar um jovem aprendiz, a empresa deve seguir certos critérios. O candidato deve ter entre 14 e 24 anos, exceto para aprendizes com deficiência, que podem ser contratados independentemente da idade. Além disso, é necessário que o jovem esteja matriculado em um programa de aprendizagem que ofereça a formação técnica necessária para sua futura atuação profissional.

O contrato de aprendizagem deve ser formalizado por escrito, detalhando as condições como carga horária, tipo de atividade e salário. A jornada de trabalho deve ser compatível com a educação do aprendiz, limitando-se a 6 horas diárias, exceto para aqueles que já completaram o ensino fundamental.

Quais as obrigações da empresa na contratação de aprendizes?

As empresas têm diversas responsabilidades ao contratar jovens aprendizes. A principal obrigação é cumprir as cotas de aprendizagem, que variam de 5% a 15% do total de funcionários. Além disso, devem assegurar que os aprendizes recebam formação técnica adequada, frequentemente oferecida por instituições de ensino, como SENAI e SENAC.

As empresas também precisam garantir um ambiente de trabalho seguro e respeitar as limitações da jornada de trabalho, assegurando que o aprendiz tenha um espaço propício para o aprendizado. O salário do jovem aprendiz deve ser proporcional ao salário mínimo-hora, e benefícios como vale-transporte, 13º salário e depósito no FGTS são obrigatórios.

Por que contratar Jovem Aprendiz?

A contratação de jovens aprendizes traz vantagens tanto para as empresas quanto para os próprios jovens. Para as empresas, a Lei do Menor Aprendiz oferece incentivos fiscais, como a redução da alíquota do FGTS para 2% e isenção da contribuição previdenciária para aquelas que pertencem ao Simples Nacional. Isso resulta em economia significativa nos custos trabalhistas, tornando a contratação de aprendizes uma alternativa financeira vantajosa.

Além dos benefícios econômicos, as empresas colaboram com a inclusão social, promovendo educação e desenvolvimento de uma força de trabalho qualificada. Ao empregar aprendizes, as empresas se posicionam como responsáveis socialmente, ajudando a reduzir o desemprego juvenil e criando oportunidades que podem transformar vidas.

Quais os direitos do Menor Aprendiz?

Os direitos dos jovens aprendizes são amplamente protegidos pela legislação trabalhista. Entre os principais direitos estão o salário mínimo-hora, jornada de trabalho reduzida, 13º salário, férias e benefícios como vale-transporte e depósito do FGTS. Além disso, a assinatura da carteira de trabalho é garantida, assegurando o vínculo empregatício.

Os aprendizes devem ser tratados com respeito e dignidade no ambiente de trabalho, com proteção contra assédio e condições adequadas de saúde e segurança. A liberdade de continuar seus estudos também é um direito assegurado, uma vez que a matrícula em uma instituição de ensino é um requisito para a validade do contrato de aprendizagem.

Quais as verbas rescisórias para Jovem Aprendiz?

Em caso de rescisão do contrato de aprendizagem, os jovens aprendizes têm direito a algumas verbas rescisórias. Se o contrato for cumprido integralmente, o aprendiz receberá saldo de salário, 13º salário e férias proporcionais. Caso o contrato seja encerrado antes do término, os direitos trabalhistas do aprendiz serão ajustados conforme o motivo da demissão.

Se a rescisão ocorrer sem justa causa, o aprendiz tem direito a uma compensação adicional, que pode ser equivalente a metade da remuneração que ele receberia até o final do contrato. Esse ajuste visa garantir que os jovens aprendizes recebam seus direitos, mesmo que a rescisão ocorra antes da conclusão do contrato de aprendizagem.

Se você deseja saber mais sobre a Lei do Menor Aprendiz, as oportunidades que ela oferece e como pode se beneficiar, continue sua pesquisa e compartilhe este conhecimento com outros. A inclusão social e a formação profissional são passos essenciais para um futuro melhor para todos os jovens!

Rhanna Ramalho

Natural do coração do Vale do Jequitinhonha e Graduada em Marketing. Através das notícias mais atualizadas, faço com que seu direito à informação chegue até você.

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