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Quem é ansioso consegue receber benefícios do INSS? Entenda

O afastamento por ansiedade é um tema que gera muitas dúvidas. Entenda como o INSS se posiciona sobre isso e quais são os passos a seguir.

Nos últimos anos, muitos trabalhadores têm questionado se o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) concede afastamento por ansiedade.

Essa preocupação surge em um contexto onde a saúde mental tem ganhado mais visibilidade, especialmente em relação às condições que afetam a capacidade de trabalho.

É importante esclarecer que, sim, quem sofre de transtorno de ansiedade pode solicitar benefícios do INSS, mas é necessário cumprir alguns requisitos.

Afastamento por ansiedade INSS.
Ansiedade pode afetar a vida profissional de muitos. Veja como o INSS pode ser envolvido nessa questão e quais informações são essenciais para o processo. (Foto: Jeane de Oliveira / auxiliosocial.com.br).

INSS concede afastamento por ansiedade?

O INSS reconhece o transtorno de ansiedade como uma condição que pode incapacitar o trabalhador. No entanto, essa incapacidade precisa ser severa o suficiente para impedir o profissional de desempenhar suas funções de forma adequada.

Ter um diagnóstico é apenas o primeiro passo; é importante demonstrar que a ansiedade afeta diretamente a capacidade de trabalho.

A saber, essa comprovação geralmente é feita por meio de uma avaliação médica e da perícia do INSS.

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Como solicitar o afastamento?

Uma vez confirmado o diagnóstico, o trabalhador que possui carteira assinada e contribui para o INSS pode solicitar o auxílio-doença, atualmente denominado de Benefício por Incapacidade Temporária. Em casos mais severos e persistentes, pode haver a possibilidade de aposentadoria por invalidez.

Qual é o tempo de afastamento?

O tempo de afastamento por ansiedade varia de acordo com a gravidade do quadro e a resposta de cada paciente.

Inicialmente, o benefício pode ser concedido por 30 dias, podendo ser estendido por até 180 dias, dependendo da avaliação médica.

É importante que o trabalhador compareça às perícias agendadas durante esse período, pois elas são necessárias para a renovação do afastamento.

Como funciona a perícia médica?

Durante a perícia médica do INSS, é fundamental ser honesto e claro ao relatar os sintomas. O perito fará uma análise completa dos impactos que a ansiedade traz para a vida cotidiana e para a rotina de trabalho. Certifique-se de mencionar sintomas como:

  • Crises de pânico
  • Insônia
  • Dificuldade de concentração
  • Preocupações constantes

Em suma, esses relatos ajudam o perito a compreender melhor como a condição afeta a vida do trabalhador. Um laudo médico bem elaborado também é crucial para o sucesso da solicitação.

Ele deve incluir um histórico completo, tratamentos anteriores, medicamentos prescritos e a evolução do quadro clínico do paciente.

Como obter um laudo médico?

Para obter um laudo de ansiedade, é necessário consultar um profissional de saúde especializado, como um psiquiatra ou psicólogo.

Esse processo geralmente envolve várias sessões, nas quais o especialista avaliará a saúde mental do paciente e determinará a gravidade da condição.

O laudo deve conter um diagnóstico detalhado, que é importante para a concessão do auxílio-doença pelo INSS.

O diagnóstico de ansiedade é realizado a partir de uma avaliação clínica minuciosa. O psiquiatra analisa o histórico do paciente, os sintomas relatados e, em alguns casos, pode aplicar testes psicológicos. Durante essa avaliação, ele observa sinais como:

  • Agitação
  • Preocupações excessivas
  • Insônia
  • Medo constante

Além disso, o impacto da ansiedade na vida profissional do paciente é um aspecto essencial na formulação do diagnóstico.

Para isso, o psiquiatra pode aplicar questionários e escalas de ansiedade, além de investigar o histórico familiar e social do paciente.

Em resumo, o afastamento por ansiedade é um direito dos trabalhadores, mas requer comprovação da incapacidade temporária para o trabalho.

Para garantir que o benefício seja concedido, é necessário ter laudos e avaliações médicas que demonstrem a gravidade da condição.

Assim, é possível buscar o apoio necessário para uma recuperação adequada e a volta à rotina de trabalho de forma saudável.

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Emilly Coelho

Sou graduanda em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Sant'Anna, com especialização em redação publicitária e jornalística. Anteriormente, estudei Letras na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com mais de 5 anos de experiência na área, atualmente trabalho como redatora freelancer e especialista em estratégia de comunicação para redes sociais.

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