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Seu BPC foi cancelado? INSS está dando uma segunda chance para recuperar benefício de R$ 1.412,00

INSS oferece chance para quem teve BPC cancelado por falta de atualização. Veja como reverter e retomar o pagamento do benefício.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou uma nova iniciativa para ajudar pessoas que tiveram o Benefício de Prestação Continuada (BPC) suspenso.

Em princípio, essa medida foi criada devido ao alto número de beneficiários que perderam o BPC por falta de atualização ou inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), requisito essencial para o benefício.

Com isso, o INSS pretende montar uma força-tarefa para atender e orientar quem precisa recuperar o pagamento. Portanto, se você passou por problemas no CadÚnico, continue acompanhando e saiba o que fazer.

BPC do INSS.
Beneficiários do BPC têm nova chance de regularizar o CadÚnico e recuperar o benefício bloqueado. Prazo de até 72 horas após solicitação. (Foto: Jeane de Oliveira / auxiliosocial.com.br).

Quem é beneficiado pelo BPC?

O BPC é um benefício pago pelo INSS a dois grupos específicos de pessoas:

  • Idosos com 65 anos ou mais que não têm acesso à Previdência Social.
  • Pessoas de qualquer idade que possuem deficiência e comprovam baixa renda.

Para ambos os casos, não é necessário ter contribuído ao INSS para ter direito ao benefício. Contudo, o BPC não inclui o 13º salário e também não deixa pensão por morte para dependentes.

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Requisitos para receber o BPC

Agora, para se enquadrar como beneficiário do BPC, é preciso que o grupo familiar tenha uma renda per capita de até 1/4 do salário mínimo vigente. Em 2024, com o salário mínimo a R$ 1.412, a renda máxima por pessoa no grupo familiar não deve ultrapassar R$ 353.

Para pessoas com deficiência, além da exigência de renda, é necessária a comprovação de impedimentos de longo prazo que afetem a capacidade de participar social e economicamente de forma plena.

Por que o BPC é Cancelado?

Para garantir o recebimento do BPC, o beneficiário deve estar devidamente inscrito e com as informações atualizadas no CadÚnico.

Isso é feito nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade onde o beneficiário reside. Quando as informações não são atualizadas, ou a pessoa não está inscrita no CadÚnico, o benefício pode ser suspenso.

Recentemente, houve um aumento na procura por informações nas agências do INSS sobre como desbloquear o BPC.

Em resposta, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, lançaram a força-tarefa para atender esses casos.

Como reverter o bloqueio do BPC?

Para quem teve o BPC bloqueado, há duas maneiras de reverter a situação:

  • Agências do INSS: Vá até uma agência do INSS e informe que o cadastro no CadÚnico está em andamento. O prazo para desbloqueio é de até 72 horas.
  • Central de Atendimento 135: Ligue para o número 135, forneça os dados e informe que já atualizou ou está em processo de atualização do CadÚnico.

Em ambos os casos, o beneficiário precisa finalizar a atualização no Cras dentro de um prazo específico:

  • 45 dias para municípios com até 50 mil habitantes.
  • 90 dias para cidades com mais de 50 mil habitantes.

Caso o beneficiário não compareça ao Cras no prazo determinado, o pagamento do BPC será suspenso novamente.

O objetivo do INSS é usar a experiência dos seus servidores no atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade para tornar o processo de desbloqueio mais rápido e acessível.

Segundo Stefanutto, a atuação dos servidores é essencial para que o beneficiário entenda o que é preciso fazer para garantir o pagamento.

Detalhes do benefício

  • Valor: O BPC garante um pagamento mensal no valor de um salário mínimo, atualmente em R$ 1.412.
  • Grupos atendidos: Idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência.
  • Exigências de Renda: Renda per capita do grupo familiar não pode ultrapassar R$ 353.

Emilly Coelho

Sou graduanda em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Sant'Anna, com especialização em redação publicitária e jornalística. Anteriormente, estudei Letras na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com mais de 5 anos de experiência na área, atualmente trabalho como redatora freelancer e especialista em estratégia de comunicação para redes sociais.

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