Estou querendo casar: isso vai me atrapalhar a receber o Bolsa Família? Tire suas dúvidas
Está pensando em casar e quer saber se isso pode interferir no Bolsa Família? Veja como o programa considera a renda familiar em casos de matrimônio.
Muitas pessoas que recebem o Bolsa Família se perguntam se o casamento pode impactar o valor do benefício. Afinal, a mudança no estado civil pode trazer questões importantes para quem depende dessa renda.
No entanto, entender como a renda familiar é calculada no programa é importante para evitar surpresas desagradáveis. Vamos explorar o que realmente acontece quando um beneficiário decide casar e como isso pode afetar sua permanência no Bolsa Família.
Por isso, é importante esclarecer todos os pontos relacionados ao casamento e ao Bolsa Família, para que você tome decisões bem-informadas sem correr o risco de perder o benefício.
Casamento afeta o valor do Bolsa Família?
Sim, casar pode afetar o valor do Bolsa Família, mas tudo depende de alguns fatores. Primeiro, não existe uma regra no programa que impeça o casamento dos beneficiários. Porém, o ponto mais importante é a renda do casal após o matrimônio.
Quando o casamento ocorre, a renda do cônjuge também passa a ser contabilizada na soma da renda familiar bruta per capita. Se essa renda ultrapassar os limites estabelecidos pelo programa, você pode perder o direito ao benefício.
Portanto, notificar qualquer alteração na sua situação familiar, como o casamento e a nova renda, é essencial para manter as informações atualizadas no sistema.
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Quem pode se casar e continuar recebendo o Bolsa Família?
Sim, é possível se casar e continuar no programa, desde que se atenda a alguns requisitos. Um dos pontos principais é a renda familiar.
Como mencionamos anteriormente, ao se casar, a renda conjunta será analisada. Outro detalhe importante: apenas uma pessoa no núcleo familiar pode receber o Bolsa Família.
Por exemplo, se ambos os cônjuges já recebiam o benefício antes do casamento, apenas um deles continuará recebendo, desde que a renda conjunta se encaixe no limite estabelecido pelo programa.
Isso significa que, após o casamento, o núcleo familiar é reavaliado e a renda combinada deve ser compatível com as exigências do Bolsa Família.
Qual é o limite de renda para continuar recebendo o Bolsa Família?
Atualmente, o limite de renda para receber o Bolsa Família é de R$ 218 por pessoa. Ou seja, o cálculo é feito com base na renda per capita da família. Esse valor representa o teto máximo para que uma família continue recebendo o benefício.
Além disso, existe a chamada “regra de proteção”, que permite que, em casos de aumento de renda, o beneficiário continue inscrito no programa.
Nesse cenário, a família receberá metade do valor do auxílio por até 24 meses, desde que a renda per capita não ultrapasse meio salário mínimo.
Um exemplo seria uma família de sete integrantes, onde a pessoa que gera renda poderia ganhar até R$ 4.950 por mês e ainda assim continuar no programa, embora recebendo um valor reduzido do auxílio.
Após dois anos de estabilidade financeira, o governo realiza uma nova análise e, se a situação continuar favorável, o núcleo familiar será desligado do Bolsa Família.
Como é calculada a renda familiar?
Para entender melhor, a renda familiar é a soma de todos os rendimentos recebidos pelos membros da casa, dividida pelo número de pessoas no núcleo familiar.
Vamos usar como exemplo uma família com cinco membros: mãe, pai e três filhos. Se a mãe ganha R$ 1.000 e o pai R$ 1.500, a renda total dessa família será de R$ 2.500.
Agora, para calcular a renda familiar per capita, basta dividir o valor total pela quantidade de pessoas na casa. Nesse caso, R$ 2.500 dividido por 5 resulta em uma renda per capita de R$ 500.
Esse cálculo é fundamental para determinar a elegibilidade ao Bolsa Família. Portanto, fique sempre atento a essas informações para evitar problemas e garantir que sua inscrição esteja correta.
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