Os primeiros da lista: conheça os grupos prioritários do Bolsa Família que recebem antes de todo mundo
Grupos prioritários do Bolsa Família têm acesso garantido ao benefício. Saiba quem são e como esses grupos são definidos pelo governo.
O Bolsa Família segue como uma das principais ferramentas no combate à pobreza e desigualdade social no país. Desde a sua criação, o programa tem beneficiado milhões de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade, garantindo o suporte necessário para enfrentarem as dificuldades do dia a dia.
Apesar de sua longa história, muitas dúvidas ainda surgem sobre como o Bolsa Família define a ordem dos pagamentos. Recentemente, inclusive, surgiram especulações de que pessoas acima de 40 anos teriam prioridade, mas essa informação foi negada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS).
Na prática, o governo não utiliza critérios de idade como fator de prioridade. Entretanto, o Bolsa Família estabelece outros grupos prioritários, definidos com base em vulnerabilidades específicas e condições socioeconômicas das famílias cadastradas.
Quais são os critérios de prioridade do Bolsa Família?
Primeiramente, é importante entender que o Cadastro Único (CadÚnico) é o banco de dados utilizado pelo governo para identificar as famílias de baixa renda no Brasil.
Através dele, o Bolsa Família consegue definir quais famílias estão em situação mais crítica, e essas têm prioridade no recebimento dos benefícios.
Além disso, outros fatores, como a composição familiar e o grau de vulnerabilidade social, influenciam na ordem dos pagamentos.
Grupos prioritários são estabelecidos para garantir que as famílias mais vulneráveis recebam o benefício o quanto antes.
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Quem são os grupos prioritários do Bolsa Família?
Entre os grupos mais vulneráveis atendidos pelo Bolsa Família, destacam-se aqueles que enfrentam os maiores desafios sociais.
Esses grupos recebem prioridade no programa por conta das condições extremas em que vivem, e isso inclui:
- Famílias indígenas: Enfrentam desafios históricos e sociais que justificam sua inclusão entre os primeiros a receber.
- Comunidades quilombolas: Vivem em condições de marginalização histórica, o que torna prioritário o acesso ao programa.
- Famílias com crianças resgatadas de trabalho infantil: Essa medida visa proteger as crianças, garantindo uma infância digna e livre de exploração.
- Pessoas resgatadas de trabalho análogo à escravidão: Trabalhadores que sofreram exploração extrema são também priorizados.
- Catadores de materiais recicláveis: Por estarem em situação de vulnerabilidade, esse grupo recebe apoio prioritário do programa.
Quais são os benefícios adicionais para crianças e adolescentes?
Outro ponto importante é que, além do benefício principal, o Bolsa Família oferece complementos específicos para famílias com crianças e adolescentes:
- Benefício Primeira Infância: As famílias que possuem crianças de até seis anos recebem um adicional de R$ 150 por criança. Esse valor ajuda a custear necessidades básicas, como alimentação e cuidados médicos.
- Benefício Variável Familiar: Além do valor adicional para a primeira infância, famílias com crianças ou adolescentes de 7 a 18 anos recebem R$ 50 por cada jovem. Gestantes também têm direito a esse benefício, que auxilia no acompanhamento pré-natal.
Como desmentir boatos sobre o Bolsa Família?
Nos últimos tempos, houve um aumento considerável na propagação de boatos envolvendo o Bolsa Família.
Um dos mais recentes é o que afirmava que pessoas com mais de 40 anos passariam a ter prioridade no recebimento do benefício.
A falsa informação ganhou visibilidade através de um vídeo no TikTok, no qual uma narração artificial alegava essa mudança.
Entretanto, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social prontamente desmentiu essa notícia, afirmando que a idade não é critério de prioridade.
Os fatores que definem quem recebe o Bolsa Família primeiro são a renda per capita, a quantidade de crianças e adolescentes na família e a inclusão em grupos vulneráveis, como indígenas e quilombolas.
Boatos como esses são comuns em períodos de discussão sobre políticas públicas, e é importante que a população esteja atenta às fontes oficiais para evitar desinformação.
Como evitar fraudes no Bolsa Família?
Por fim, é preciso destacar que, junto ao sucesso do programa, surgiram também tentativas de golpes, especialmente via internet.
Diversos sites e perfis falsos utilizam o nome do Bolsa Família para enganar as pessoas, solicitando dados pessoais com promessas de acesso facilitado ao benefício.
Para evitar ser vítima desses golpes, algumas recomendações são essenciais:
- Verifique a fonte das informações: Sempre busque notícias e atualizações diretamente em portais oficiais, como o site do Ministério do Desenvolvimento Social ou da Caixa Econômica Federal.
- Desconfie de promessas exageradas: Se algo parecer muito bom para ser verdade, é porque provavelmente não é.
- Não forneça dados pessoais em sites não oficiais: O governo nunca solicita dados sensíveis como CPF ou informações bancárias por e-mail ou redes sociais.
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