Estudantes podem garantir benefícios do INSS mesmo sem trabalho formal. Saiba como começar a contribuir cedo e os benefícios disponíveis.
Embora ainda estejam na fase dos estudos, estudantes a partir dos 16 anos podem começar a contribuir para o INSS como segurados facultativos, mesmo sem estarem inseridos no mercado de trabalho formal.
Essa opção permite que eles iniciem sua jornada previdenciária, acumulando tempo de contribuição e acesso a benefícios importantes, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.
Nas linhas abaixo, vamos detalhar como funciona a contribuição facultativa, quais são os passos para iniciar e os benefícios que podem ser alcançados.
Como funciona a contribuição do estudante para o INSS?
Estudantes que desejam começar a contribuir para o INSS têm a opção de se cadastrar como segurados facultativos.
A saber, essa modalidade é destinada a pessoas que não exercem atividade remunerada, mas que querem garantir a cobertura previdenciária.
Para isso, é necessário fazer a inscrição no INSS, o que pode ser feito de forma rápida e simples pelo portal ou aplicativo Meu INSS.
Após a inscrição, o estudante receberá um número de NIT/PIS/Pasep, que é essencial para gerar as guias de pagamento.
O processo é bastante acessível e permite ao estudante escolher a forma de contribuição que melhor se encaixa em seu orçamento.
As opções variam entre 20% sobre o valor que o estudante definir (desde que respeitado o mínimo do salário-mínimo e o teto previdenciário), 11% sobre o salário-mínimo ou 5% sobre o salário-mínimo para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).
A emissão da Guia da Previdência Social (GPS) pode ser feita diretamente no portal Meu INSS, e o pagamento pode ser realizado em bancos, lotéricas ou pelo internet banking.
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Quais são os passos para começar a contribuir?
Iniciar a contribuição como segurado facultativo é um processo simples e acessível. O primeiro passo é acessar o portal Meu INSS ou o aplicativo, onde o estudante poderá fazer sua inscrição e receber o número de NIT/PIS/Pasep.
Com esse número em mãos, é possível emitir as guias de pagamento da GPS, que são preenchidas com os dados do contribuinte e o valor escolhido para contribuição.
É importante lembrar que a opção por contribuir com 5% do salário-mínimo é exclusiva para famílias de baixa renda, desde que estejam devidamente inscritas no CadÚnico.
Para aqueles que optam por contribuir com 11% ou 20%, a escolha dependerá da capacidade financeira e das expectativas em relação ao benefício futuro.
Quais são as vantagens de começar a contribuir desde cedo?
Iniciar a contribuição para o INSS desde jovem traz diversas vantagens. Além de começar a contar o tempo necessário para a aposentadoria, o estudante já passa a ter direito a benefícios previdenciários que podem ser acionados em momentos de necessidade, como auxílio-doença, pensão por morte e salário-maternidade.
Outro ponto positivo é que essa contribuição precoce ajuda na organização financeira desde cedo, incentivando o planejamento e a disciplina.
Além disso, é uma forma de garantir um complemento previdenciário ao longo da vida, que pode ser aliado a outros investimentos, como a previdência privada.
Especialistas indicam que essa prática contribui para um futuro financeiro mais estável e seguro, proporcionando tranquilidade em longo prazo.
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