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É estudante, mas já pensa em se APOSENTAR? Conheça uma alternativa do INSS para isso

Estudantes podem garantir benefícios do INSS mesmo sem trabalho formal. Saiba como começar a contribuir cedo e os benefícios disponíveis.

Embora ainda estejam na fase dos estudos, estudantes a partir dos 16 anos podem começar a contribuir para o INSS como segurados facultativos, mesmo sem estarem inseridos no mercado de trabalho formal.

Essa opção permite que eles iniciem sua jornada previdenciária, acumulando tempo de contribuição e acesso a benefícios importantes, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.

Nas linhas abaixo, vamos detalhar como funciona a contribuição facultativa, quais são os passos para iniciar e os benefícios que podem ser alcançados.

Estudantes que pensam em se aposentar pelo INSS.
Jovens a partir de 16 anos podem se inscrever no INSS e começar a contribuir. Entenda as vantagens dessa alternativa para o futuro. (Foto: Jeane de Oliveira / auxiliosocial.com.br).

Como funciona a contribuição do estudante para o INSS?

Estudantes que desejam começar a contribuir para o INSS têm a opção de se cadastrar como segurados facultativos.

A saber, essa modalidade é destinada a pessoas que não exercem atividade remunerada, mas que querem garantir a cobertura previdenciária.

Para isso, é necessário fazer a inscrição no INSS, o que pode ser feito de forma rápida e simples pelo portal ou aplicativo Meu INSS.

Após a inscrição, o estudante receberá um número de NIT/PIS/Pasep, que é essencial para gerar as guias de pagamento.

O processo é bastante acessível e permite ao estudante escolher a forma de contribuição que melhor se encaixa em seu orçamento.

As opções variam entre 20% sobre o valor que o estudante definir (desde que respeitado o mínimo do salário-mínimo e o teto previdenciário), 11% sobre o salário-mínimo ou 5% sobre o salário-mínimo para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).

A emissão da Guia da Previdência Social (GPS) pode ser feita diretamente no portal Meu INSS, e o pagamento pode ser realizado em bancos, lotéricas ou pelo internet banking.

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Quais são os passos para começar a contribuir?

Iniciar a contribuição como segurado facultativo é um processo simples e acessível. O primeiro passo é acessar o portal Meu INSS ou o aplicativo, onde o estudante poderá fazer sua inscrição e receber o número de NIT/PIS/Pasep.

Com esse número em mãos, é possível emitir as guias de pagamento da GPS, que são preenchidas com os dados do contribuinte e o valor escolhido para contribuição.

É importante lembrar que a opção por contribuir com 5% do salário-mínimo é exclusiva para famílias de baixa renda, desde que estejam devidamente inscritas no CadÚnico.

Para aqueles que optam por contribuir com 11% ou 20%, a escolha dependerá da capacidade financeira e das expectativas em relação ao benefício futuro.

Quais são as vantagens de começar a contribuir desde cedo?

Iniciar a contribuição para o INSS desde jovem traz diversas vantagens. Além de começar a contar o tempo necessário para a aposentadoria, o estudante já passa a ter direito a benefícios previdenciários que podem ser acionados em momentos de necessidade, como auxílio-doença, pensão por morte e salário-maternidade.

Outro ponto positivo é que essa contribuição precoce ajuda na organização financeira desde cedo, incentivando o planejamento e a disciplina.

Além disso, é uma forma de garantir um complemento previdenciário ao longo da vida, que pode ser aliado a outros investimentos, como a previdência privada.

Especialistas indicam que essa prática contribui para um futuro financeiro mais estável e seguro, proporcionando tranquilidade em longo prazo.

Veja também: CadÚnico anuncia auxílio de R$ 2.600 e alegra milhões de pessoas em todo o Brasil

Emilly Coelho

Sou graduanda em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Sant'Anna, com especialização em redação publicitária e jornalística. Anteriormente, estudei Letras na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com mais de 5 anos de experiência na área, atualmente trabalho como redatora freelancer e especialista em estratégia de comunicação para redes sociais.

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