Pé-de-Meia 2.0? Governo anuncia investimento bilionário e novo “plano para 2025” chega para grupo inédito
Governo anuncia nova versão do programa Pé-de-Meia. O investimento promete mudanças significativas no suporte financeiro para estudantes de baixa renda.
O Ministério da Educação (MEC) está preparando uma nova versão do programa Pé-de-Meia, que atualmente atende alunos de baixa renda do ensino médio. O objetivo é expandir o suporte oferecido pelo programa. Segundo o ministro Camilo Santana, essa nova fase do Pé-de-Meia deve ser lançada até 2025.
Inicialmente lançado em 2023, o programa Pé-de-Meia já conta com um investimento de R$ 7 bilhões, destinado a alunos do ensino médio. Para o novo formato, ainda estão sendo discutidos os detalhes, como os valores que serão aplicados e o número de beneficiários.
O MEC destacou que a proposta está em fase de elaboração e será discutida com o presidente antes de qualquer implementação. Atualmente, o Pé-de-Meia tem como foco alunos de escolas públicas. A ideia, agora, é que o mesmo tipo de apoio avance. Confira a seguir!
Como funciona o programa Pé-de-Meia?
Primeiramente, o programa Pé-de-Meia foi criado com o intuito de ajudar jovens de baixa renda a continuar seus estudos no ensino médio.
O investimento inicial de R$ 7 bilhões foi destinado ao pagamento de incentivos que vão desde a matrícula até a conclusão do ano letivo.
Os principais critérios para participar incluem estar matriculado em uma escola pública e pertencer a uma família inscrita no Cadastro Único (CadÚnico).
O programa também prevê uma série de incentivos financeiros para os participantes. Os valores incluem:
- Incentivo para matrícula: R$ 200 anuais.
- Incentivo de frequência: R$ 1.800 por ano.
- Incentivo para conclusão do ano letivo: R$ 1.000 anuais.
- Incentivo para o Enem: uma parcela única de R$ 200.
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O que esperar da nova versão do Pé-de-Meia?
O governo ainda está discutindo os detalhes da versão universitária do Pé-de-Meia, mas a expectativa é que o novo programa siga uma estrutura semelhante à versão atual para o ensino médio.
A principal diferença será o público-alvo: enquanto o foco anterior eram os jovens de 14 a 24 anos matriculados em escolas públicas, o novo Pé-de-Meia buscará atender alunos do ensino superior, possivelmente incluindo critérios relacionados à renda familiar e desempenho acadêmico.
Embora o MEC não tenha divulgado os valores que serão destinados a essa nova etapa, o orçamento para 2025 já está sendo discutido, e é provável que haja um investimento significativo, semelhante ao que foi destinado ao ensino médio.
A ideia é garantir que os alunos de universidades públicas tenham as mesmas oportunidades de apoio financeiro, incentivando-os a concluir seus cursos.
Quem poderá participar do Pé-de-Meia universitário?
Além disso, assim como na versão para o ensino médio, é provável que a participação no Pé-de-Meia universitário esteja vinculada à inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) e à renda per capita familiar.
Outro ponto que deve ser considerado é a prioridade para famílias que já recebem o Bolsa Família, garantindo que esses alunos tenham acesso prioritário ao programa.
Além dos incentivos financeiros diretos, o novo Pé-de-Meia universitário poderá incluir bônus adicionais para quem concluir as fases do curso ou participar de atividades extracurriculares, como estágios e programas de iniciação científica.
É importante esclarecer, porém, que esses detalhes ainda estão em fase de discussão entre o MEC e o governo federal.
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