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Afinal, por quanto tempo posso receber Pensão por Morte do INSS? Tire suas dúvidas

Pensão por Morte do INSS tem novas regras em 2024. Veja quem tem direito ao benefício e quanto tempo a pensão pode ser recebida.

A Pensão por Morte do INSS é um benefício que garante um suporte financeiro aos dependentes de um segurado falecido, ajudando a manter o sustento após a perda.

Com o passar dos anos, as regras para a concessão desse benefício passaram por algumas alterações, impactando os valores e os prazos de recebimento.

Em 2024, novas mudanças foram implementadas. Pelo o que se sabe até então, as alterações visam adequar o sistema às necessidades atuais.

Para entender como funciona o benefício, é importante conhecer quem pode ter direito à pensão, o que mudou nas regras mais recentes e quais são os critérios específicos para cônjuges e outros dependentes.

Pensão por morte do INSS.
Duração da Pensão por Morte do INSS depende de vários fatores. Entenda as mudanças em 2024 e os critérios para os dependentes receberem o benefício. (Foto: Jeane de Oliveira / auxiliosocial.com.br).

Quem tem direito à pensão por morte?

Então, para que os dependentes possam receber a Pensão por Morte, o segurado falecido precisa ter mantido sua qualidade de segurado no momento do óbito.

Em síntese, significa que ele deve estar contribuindo para o INSS ou ainda dentro do período de graça, que é o tempo em que a pessoa continua protegida mesmo sem contribuições recentes.

Os principais beneficiários incluem:

  • Cônjuge ou companheiro(a): Para receber o benefício, é necessário comprovar a união estável ou casamento com o falecido.
  • Filhos menores de 21 anos ou com deficiência: Filhos têm direito até os 21 anos, ou por tempo indeterminado em caso de invalidez.
  • Pais e irmãos: Podem ser incluídos como beneficiários, desde que comprovem dependência econômica e o falecido não tenha cônjuge ou filhos com direito à pensão.

Cada caso pode exigir determinados documentos para comprovar a relação e a dependência financeira, o que pode variar de acordo com a situação do beneficiário.

Confira:

Quais foram as mudanças na pensão por morte em 2024?

Agora, algumas mudanças importantes foram realizadas em 2024 para garantir a sustentabilidade do sistema e ajustar os critérios de pagamento. Veja o que mudou:

  • Valor do benefício: O cálculo passou a ser feito com base em uma porcentagem do valor que o segurado receberia como aposentadoria.
  • Período de carência: O segurado precisa ter contribuído por pelo menos 18 meses para que os dependentes tenham direito ao benefício, exceto em casos de acidente de trabalho ou doenças profissionais.
  • Duração da pensão para cônjuges: A duração varia conforme a idade do cônjuge no momento do falecimento. Cônjuges com menos de 21 anos recebem a pensão por 3 anos, enquanto aqueles com 45 anos ou mais têm direito ao benefício de forma vitalícia.

Quanto tempo dura a pensão por morte para a esposa?

Portanto, o tempo de duração do benefício para a esposa ou companheira depende da idade no momento do falecimento do segurado. As regras são as seguintes:

  • Até 21 anos: Pensão por 3 anos.
  • De 22 a 27 anos: Benefício por 6 anos.
  • De 28 a 30 anos: Recebimento durante 10 anos.
  • De 31 a 41 anos: Pensão por 15 anos.
  • De 42 a 44 anos: Duração de 20 anos.
  • A partir de 45 anos: Pensão vitalícia.

Como funciona a pensão por morte para esposa?

Além disso, para que a esposa ou companheira tenha direito ao benefício, é necessário comprovar o vínculo, seja por casamento ou união estável. Para a união estável, alguns documentos que podem ser apresentados são:

  • Contas conjuntas.
  • Certidão de nascimento de filhos em comum.
  • Declaração de imposto de renda indicando o cônjuge como dependente.

Também é necessário que o casamento ou união estável tenha durado pelo menos 24 meses para que a pensão seja concedida por mais de quatro meses.

Caso o falecido não tenha feito ao menos 18 contribuições, o benefício será pago por apenas quatro meses.

Confira: CadÚnico atualizado: Lula + ministros anunciam a liberação de novos benefícios para famílias brasileiras

Emilly Coelho

Sou graduanda em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Sant'Anna, com especialização em redação publicitária e jornalística. Anteriormente, estudei Letras na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com mais de 5 anos de experiência na área, atualmente trabalho como redatora freelancer e especialista em estratégia de comunicação para redes sociais.

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