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PIX EXTRA cai para aposentados e pensionistas do INSS com CPF final 0, 3, 6, 9, 2, 5, 8, 1, 4 e 7

Saque extra liberado pelo INSS para aposentados e pensionistas. Veja quem tem direito e como consultar o valor disponível.

Para aposentados e pensionistas do INSS que precisam de um dinheiro extra, há uma novidade que pode ajudar a complementar as contas de fim de ano.

O saque extra, liberado pelo INSS, refere-se a valores acumulados em ações judiciais conhecidas como Requisições de Pequeno Valor (RPVs).

A saber, essas RPVs são compensações financeiras de processos onde o INSS fez cálculos errados, resultando em valores inferiores aos devidos a aposentados e pensionistas.

Com isso, ao ganhar na Justiça, o beneficiário recebe um pagamento que pode fazer a diferença no orçamento. Confira mais detalhes a seguir.

PIX extra aposentados e pensionistas do INSS.
Aposentados e pensionistas do INSS podem sacar valores adicionais. Saiba como acessar o pagamento e conferir seu direito. (Foto: Jeane de Oliveira / auxiliosocial.com.br).

O que é a Requisição de Pequeno Valor (RPV)?

A Requisição de Pequeno Valor (RPV) é um tipo de indenização que a Justiça determina quando identifica que o INSS cometeu erros nos cálculos de benefícios como aposentadorias, pensões e auxílios.

Esses pagamentos buscam corrigir valores que, por erro, foram repassados de forma insuficiente aos beneficiários. Para enquadrar-se como RPV, o valor do pagamento não pode ultrapassar o limite de 60 salários mínimos, o que equivale a pouco mais de R$ 84 mil.

Em suma, esses valores são pagos diretamente pelos Tribunais Regionais Federais (TRFs), sem precisar passar pelo Tesouro Nacional, agilizando o processo para quem tem direito a receber o pagamento.

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Quem tem direito a receber o PIX EXTRA do INSS?

Para ter direito ao saque extra das RPVs, é necessário que o beneficiário tenha entrado com uma ação judicial contra o INSS e que tenha vencido o processo.

O valor é liberado somente após o encerramento total do processo, em uma decisão definitiva e sem possibilidade de recurso.

Além disso, para receber o valor neste momento, é necessário que a decisão final tenha sido dada até setembro deste ano, o que garante a inclusão na ordem de pagamento atual.

Como receber o valor das RPVs?

Para os beneficiários que têm direito ao pagamento, os Tribunais Regionais Federais são responsáveis pela liberação dos valores.

O pagamento é feito na conta bancária que o beneficiário informou ao iniciar a ação judicial. No entanto, se o beneficiário não indicou uma conta específica, o Tribunal pode abrir uma conta em seu nome no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal para efetuar o depósito.

Quem não receber o valor pode entrar em contato diretamente com o TRF responsável pelo caso para verificar a situação do pagamento e esclarecer qualquer problema com o depósito.

Qual é o calendário de pagamento das RPVs?

O calendário de pagamento das RPVs segue o cronograma definido entre o INSS e o Conselho da Justiça Federal (CJF), e as datas variam conforme a conclusão dos processos.

O tempo de transferência dos valores ao Tribunal Regional Federal designado também é considerado. Assim, o beneficiário pode acompanhar o andamento do processo junto ao TRF para saber exatamente quando o pagamento estará disponível, já que o crédito é realizado logo após a liberação pelo tribunal.

Como entrar na Justiça contra o INSS?

Aqueles que desejam reivindicar valores devidos pelo INSS podem entrar na Justiça de várias formas, inclusive por meio dos tribunais de pequenas causas.

Para quem deseja mais segurança durante o processo, a recomendação é procurar um advogado especializado na área previdenciária, que poderá guiar o caso com maior precisão.

Os primeiros passos incluem reunir todos os documentos e informações sobre o benefício para garantir que o processo seja completo e tenha maiores chances de êxito.

Emilly Coelho

Sou graduanda em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Sant'Anna, com especialização em redação publicitária e jornalística. Anteriormente, estudei Letras na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com mais de 5 anos de experiência na área, atualmente trabalho como redatora freelancer e especialista em estratégia de comunicação para redes sociais.

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