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Vai solicitar o Auxílio-Doença do INSS? NÃO cometa estes erros; confira dicas

Erros que levam ao indeferimento do auxílio-doença. Evite problemas e confira dicas para obter o benefício com segurança.

O auxílio-doença é um benefício destinado aos trabalhadores que estão temporariamente incapacitados para o trabalho por razões de saúde.

No entanto, muitos segurados acabam tendo o pedido negado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), geralmente devido a erros evitáveis.

Conhecer os principais motivos de indeferimento pode fazer a diferença para aumentar as chances de obter a concessão do benefício.

A seguir, veja uma lista dos erros mais comuns e dicas sobre como evitá-los, ajudando você a ter uma solicitação de auxílio-doença mais bem-sucedida.

Auxílio-Doença.
Auxílio-doença negado? Veja como evitar erros comuns e garantir a aprovação do seu pedido junto ao INSS. (Foto: Jeane de Oliveira / auxiliosocial.com.br).

Erros comuns que levam ao indeferimento do Auxílio-Doença

Confira os motivos mais comuns para o indeferimento do Auxílio-Doença e veja como aumentar as chances de concessão do benefício:

1. Documentação médica insuficiente ou inadequada

Primeiramente, a documentação médica completa e atualizada é essencial para comprovar a incapacidade.

A ausência de detalhes sobre a condição de saúde, a falta do Código Internacional de Doenças (CID) ou documentos desatualizados podem resultar em indeferimento.

Para evitar problemas, é importante que os laudos incluam informações detalhadas sobre a doença, tratamentos realizados e o prognóstico do paciente.

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2. Perda da qualidade de segurado

Para solicitar o auxílio-doença, é necessário manter a qualidade de segurado, o que significa estar em dia com as contribuições à Previdência Social.

Caso o segurado tenha deixado de contribuir e ultrapassado o período conhecido como “período de graça”, ele perde essa qualidade e se torna inelegível para o benefício.

É importante verificar as contribuições e regularizar eventuais pendências antes de fazer a solicitação.

3. Não cumprimento do período de carência

O INSS exige que o segurado tenha feito ao menos 12 contribuições mensais para ter direito ao auxílio-doença, salvo em casos de acidentes ou doenças graves especificadas em lei, que isentam essa carência. Solicitar o benefício sem cumprir o período de carência pode levar ao indeferimento.

4. Incapacidade não comprovada

A perícia médica do INSS analisa se a incapacidade impede o segurado de realizar suas atividades de trabalho. Se o perito entender que o segurado está apto, o benefício será negado.

Por isso, é importante que os laudos médicos comprovem de forma clara e detalhada a incapacidade para o exercício das atividades.

5. Erros no preenchimento do requerimento

O formulário de solicitação deve ser preenchido com atenção aos detalhes. Informações incorretas ou incompletas sobre os dados pessoais, histórico médico ou contribuições podem prejudicar a análise do pedido e resultar no indeferimento. Verifique as informações antes de enviar o requerimento.

6. Falta de comprovação de vínculo empregatício

Para segurados empregados, é fundamental comprovar o vínculo empregatício no momento do afastamento. Documentos desatualizados ou inconsistências nas informações podem comprometer a análise do pedido. Para evitar problemas, mantenha a carteira de trabalho e outros registros atualizados.

7. Não comparecimento à perícia médica

O não comparecimento à perícia médica agendada pelo INSS sem justificativa resulta na negativa automática do pedido. Se houver impedimento para comparecer na data marcada, o segurado deve informar o INSS com antecedência para solicitar um reagendamento.

8. Solicitação para doença preexistente

Se a incapacidade resulta de uma doença preexistente ao ingresso no sistema previdenciário e que não apresentou agravamento após o início das contribuições, o INSS pode negar o auxílio-doença. O benefício é destinado apenas para situações de incapacidade surgidas ou agravadas após a filiação.

9. Cadastro desatualizado no INSS

Dados de contato e endereço desatualizados podem dificultar a comunicação e o acompanhamento do processo. Para evitar contratempos, mantenha informações como endereço, telefone e e-mail atualizados junto ao INSS.

10. Falta de resposta às exigências do INSS

O INSS pode solicitar documentos ou informações adicionais durante a análise do pedido. A não apresentação das exigências dentro do prazo estipulado pode resultar no indeferimento do benefício. Acompanhe o processo regularmente e responda prontamente às solicitações do instituto.

Como proceder se o pedido for indeferido?

Se o auxílio-doença for negado, o segurado tem algumas alternativas:

  • Recurso administrativo: O segurado pode recorrer da decisão dentro de um prazo de 30 dias, anexando documentos complementares ou informações que reforcem a solicitação.
  • Ação judicial: Caso o recurso administrativo não seja eficaz, o segurado pode optar por uma ação judicial. Neste caso, é recomendável o apoio de um advogado especializado em direito previdenciário.

Dicas para evitar o indeferimento do auxílio-doença

Seguir algumas orientações simples pode ajudar a evitar que o pedido de auxílio-doença seja negado:

  • Organização da documentação: Reúna todos os laudos médicos, comprovantes de contribuições e demais documentos relevantes antes de formalizar o pedido.
  • Atualização dos dados cadastrais: Certifique-se de que o cadastro no INSS está atualizado, o que facilita a comunicação e o andamento do processo.
  • Acompanhamento regular do processo: Utilize os canais digitais, como o site ou o aplicativo Meu INSS, para monitorar o andamento do pedido e responder a eventuais exigências.
  • Orientação profissional: Em casos de dúvidas, um profissional especializado pode auxiliar na organização do processo e aumentar as chances de sucesso.

Emilly Coelho

Sou graduanda em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Sant'Anna, com especialização em redação publicitária e jornalística. Anteriormente, estudei Letras na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com mais de 5 anos de experiência na área, atualmente trabalho como redatora freelancer e especialista em estratégia de comunicação para redes sociais.

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